Sem alvará e outros documentos, La Luna é fechado em São Paulo

Um dos espaços para eventos mais caros de São Paulo foi fechado pela prefeitura no último sábado dia 03 de março.
Por falta de documentos Laluna é fechando em São Paulo

No último sábado dia 03 de março, horas antes de acontecer um evento no local, dezenas de policiais em mais de dez viaturas fecharam a casa que fica na Rua Pirajussara, no Butantã, e impediram a realização de uma festa, marcada para o dia que teria inicio às 18h. Lá, aconteceria a edição que comemoraria o oitavo ano da sunset party e a organização esperava cerca de 700 pessoas. “Foi uma correria, tive de cancelar a celebração de uma hora para outra, apelando para as redes sociais”, diz Omar Maluf, proprietário da Agência Reunion e presidente da Associação de Eventos de São Paulo.

Segundo comunicado da assessoria de imprensa da secretaria municipal das prefeituras regionais, o La Luna tem uma série de irregularidades. O local não possui alvará, auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e está em um zoneamento que permite eventos para no máximo cem pessoas.

Segundo a prefeitura regional do Butantã, a casa funciona desde 2011 por conta de liminares. Neste período, a regional emitiu cerca de dez multas por funcionamento irregular. Em agosto do ano passado o local foi novamente interditado. Em dezembro de 2017, o Programa de Silêncio Urbano (Psiu) autuou os responsáveis em 10 000 reais por emissão de ruído acima do permitido. Em fevereiro de 2018, a empresa teve o pedido de alvará indeferido por causa das grandes festas, uma atividade incompatível com a área. Os representantes foram orientados quanto ao procedimento para regularização, mas não reapresentaram a solicitação.

O dono, Maurício Castano, diz não entender a ação da prefeitura. “Temos alvará há mais de vinte anos, toda documentação está estritamente dentro da lei”, afirma. Ele ressalta que não desmarcou nenhum evento e que, por ora, o prejuízo é apenas de imagem. “Na verdade, estamos sendo vítimas de algo não republicano”, completa.

NOTA: A Associação que o organizador da festa se diz presidente (Associação de Eventos de São Paulo) é desconhecida no mercado e trade de eventos corporativos, sendo que as entidades que representam este mercado são: ABEOC, ABRAFesta, FOR/Eventos e Ampro.